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quarta-feira, 7 de setembro de 2011

18 grupos mercenários financiados pela CIA

1. Partisans Ucranianos: de 1945 a 1952, a CIA treinou e supriu unidades partisans que foram originalmente organizadas pelos nazistas alemães durante a 2ª Guerra. Por 7 anos os partisans operavam nas montanhas carpatianas, fazendo ataques esporádicos. Finalmente em 1952 uma grande força soviética os derrotou.


2. Brigada chinesa em Burma:
Depois da vitória comunista na China, os soldados chineses nacionalistas fugiram para o nordeste de Burma. No começo dos anos 50, a CIA usou estes soldados para criar uma brigada de 12.000 homens que fizeram invasões na China Popular. Mas, os soldados nacionalistas acharam mais rentável monopolizar o comércio local de ópio.


3. Exército Rebelde Guatemalteco:
Depois que o presidente guatemalteco Jacobo Arbenz legalizou o partido comunista do país e expropriou 400.000 acres de plantações de banana da Uninted Fruit, a CIA decidiu derrubar o seu governo. Rebeldes guatemaltecos foram treinados em Honduras e voltaram com um contingente aéreo da CIA com bombardeios e aviões caças. Este exército invadiu a Guatemala em 1954, derrubando o regime de Arbenz.


4. Rebeldes de Sumatra:
Numa tentativa de derrubar o presidente indonésio Sukarno em 1958, a Cia enviou especialistas paramilitares e operadores de rádio para a ilha de Sumatra para organizar um revolta. Com o suporte aéreo da CIA, o exército rebelde atacou, mas foi derrotado. O governo norte-americano negou o envolvimento mesmo depois de um avião B-26 ter sido abatido e seu piloto, Allen Pope, ter sido capturado.


5. Cavaleiros Khamba:
Depois da invasão chinesa do Tibet em 1950, a CIA recrutou cavaleiros de Khamba- guerreiros ferozes que ajudaram o líder religioso Dalai Lama- escaparam para a Índia em 1959. Estes khambas foram treinados no moderno campo de guerra no campo Hale nas montanhas proximas a Leadville, Colorado. Transportados de volta para o Tibet pela CIA, os khambas organizaram um exército com um número próximo a 14,000 homens. Em meados dos anos 60, os khambas foram abandonados pela CIA, mas lutaram sózinhos até 1970.


6. Invasão da Baía dos Porcos:
Em 1960, a Cia recrutou 1500 refugiados cubanos que viviam em Miami e lançaram um ataque surpresa a ilha de Cuba. Treinados em uma base na Guatemala, esse pequeno exército- completado com uma força aérea constituida de bombardeiros B-26- pisaram na Baía dos Porcos em 19 de abril de 1961. O mal planejamento terminou em desastre, algo em torno de 150 homens dessa força foram mortos ou capturados em 3 dias.


7. L'armee Cladestine: Em 1962, agentes da CIA recrutaram nativos Meo que viviam nas montanhas do Laos para lutarem uma guerra de guerrilhas contra as forças do Pathet Lao. Chamados de L'armee Clandestine, esta unidade- paga, treinada e suprida pela CIA- chegaram a ter uma força de 30.000 homens. Em 1975 os Meo-que chegaram a ter 1/4 de milhão de tropas em 1962- foram reduzidos a 10.000 refugiados que fugiram para a Tailândia.


8 Mercenários Nung: Um povo vilarejo com chineses que viviam no Vietnã, os Nungs foram empregados e organizados como uma força mercenária pela CIA durante a guerra do Vietnã. Lutadores temíveis e brutais, os Nungs foram empregados durante toda a guerra e na rota Ho Chi Minh. Os Nungs eram caros para lutarem, a menos que fossem supridos de cerveja e prostitutas.


9. Regimento Peruano: Incapaz de deter a guerra das forças guerrilheiras nas províncias da Amazônia oriental, o Peru convidou os EUA para ajudá-los em meados dos anos 60. A CIA respondeu com o estabelecimento de um campo fortificado na área e empregando peruanos locais que foram treinados por Boinas Verdes emprestados do exército norte-americano. Após esmagar as guerrilhas, a unidade foi dissolvida porque poderia arquitetar um golpe contra o governo peruano.


10. Força Mercenária do Congo: Em 1964, durante a guerra civil congolesa, a CIA estabeleceu um exército no Congo para ajudar os líderes pro-ocidente Cyril Adoula e Joseph Mobutu. A CIA importou mercenários europeus e pilotos cubanos exilados para pilotar na força aérea da CIA, composta de aviões transportadores e bombardeiros B-26.


11. Complô Cambojano:
Por 15 anos, a CIA tentou vários meios mal-sucedidos de destituir o príncipe esquerdista Norodom Sihanouk, incluindo tentantivas de assassinato.
Em março de 1970, a CIA finalmente completou o trabalho. Fundado com dinheiro dos impostos dos EUA, armados com armas dos EUA, e treinados por Boinas Verdes norte-americanos, as forças anti-Sihanouk foram chamadas de Kampuchea Khmer Krom (KKK) entraram na capital Phnom Penh e tomaram o controle do governo.
Com a "benção" da CIA e a admnistração de Nixon, o controle do Camboja foi passado para as mãos de Lon Nol, que se distinguiu mais tarde por despachar soldados para matar centenas de milhares de civis.

12. Rebeldes Curdos: No começo dos anos 70, a CIA moveu-se no leste do Iraque para organizar e suprir os curdos daquela área que estavam rebelando-se contra o governo pró-soviético do Iraque. A real proposta por detrás disso era ajudar o shah of Irã a estabelecer uma disputa na fronteira com o Iraque. Depois da guerra do Irã-Iraque ter sido iniciada, a CIA retirou o apoio e suporte aos curdos que acabaram sendo esmagados pelo exército iraquiano. Army.


13. Força Mercenária da Angola: Em 1975, depois de anos de sangrenta luta e mal-estar da populção, Portugal resolveu abandonar as suas últimas colônias africanas.
A transição era para acontecer em 11 de novembro, com o controle do país indo para qualquer facção política que controlasse a capital Luanda naquela data. Em meses precedentes a escolha, três grupos vieram ao poder: o Movimento Popular de Libertação da Angola (MPLA), a Frente Nacional de Libertação da Angola (FNLA), e a União Nacional para Total Independência da Angola (UNITA).
Em Julho de 1975, a MPLA marxista tinha substituído a FNLA e UNITA do controle de Luanda, então, a CIA decidiu intervir secretamente. Um total de 30 milhões de dólares foram gastos com a operação angolana, o dinheiro foi usado para comprar armas e pagar mercenários franceses e sul-africanos que socorreram a FNLA e a UNITA em sua luta.
Apesar da evidência, aos contrário, os oficiais norte-americanos categoricamente negaram o envolvimento no conflito angolano. No final, foi uma aventura militar infrutífera.


14. Mujaheedin afegãos:
Cobrir suporte para os grupos que lutavam contra a invasão soviética do Afeganistão começaram sob as ordens do presidente Jimmy Carter em 1979, e intensificada durante a administração de Ronald Reagan. A operção teve sucesso no seu ponto inicial, que era forçar a retirada das tropas soviéticas, os soviéticos foram forçados a se retirarem em 1987.
Infelizmente, depois da saída dos soviétios, e ignorado pelos EUA o Afeganistão entrou em colapso numa guerra civil de cinco anos, onde os ultra fundamentalistas do Talibã tomaram o poder. O Talibã proveu abrigo a Osama Bin Laden e a Al-Qaeda, os responsáveis pelo atentado terrorista em 11 de setembro de 2001.


15. Esqudrões da Morte Salvadorenhos: Desde 1964, a CIA ajudou formalmente ORDEN e ANSESAL, dois grupos paramilitares de inteligência que se tornaram esquadrões de morte salvadorenhos. A CIA trienou os líderes da ORDEN no uso de armas automáticas, técnicas de vigilância e colocou vários líderel na folha de pagamento da CIA.
A CIA também proveu inteligência detalhada sobre indivíduos salvadorenhos que que depois foram assassinados pelos esquadrões da morte. Durante a guerra civil de El Salvador (1980-1992), os esquadrões de morte foram responsáveis por 40.000 mortes. Mesmo depois que uma contestação pública forçou o presidente Reagan a denuncial os esqudrões de morte em 1984, a CIA ainda continuou ajudando-os.


16. Contras Nicaraguenhos: Em novembro de 1981, o presidente Ronald Reagan assinou um acordo secreto autorizando a CIA a gastar 19 milhões de dólares para recrutar e auxiliar os contras, oponentes do governo sandinista da Nicarágua.
A CIA moveu severos atos de sabotagem sem o consentimento do congresso dos comitês de inteligência- mesmo sendo informados de antemão. Em resposta o congresso passou a emenda de Boland, proibindo a CIA de prover ajuda para os Contras. Em 1988 o subcomitê de narcóticos, terrorismo e operações internacionais concluíram que os indivíduos do movimento dos Contra engajaram-se no tráfico de drogas; o que se sabe é que os traficantes de droga auxiliaram os Contras.


17. Complô haitiano:
Em 1988, a CIA na tentativa de intervir nas eleições do Haiti com um "programa de ação secreta" para minar a campanha do possível vencedor Jean-Bertrand Aristide.
Três anos depois, Aristide foi deposto num sangrento complô onde morreram mais de 4000 civis. Muitos dos líderes do complô estavam na folha de pagamento da CIA desde meados dos anos 80. Por exemplo, Manuel "Toto" Constant, o cabeça do FRAPH, um grupo burtal de vândalos, conhecidos por assassinar, torturar, e fazer batidas, admitiu ter sido um agente pago pela CIA.
Similarmente, a CIA criou o Serviço Nacional de Inteligência (NIS), supostamente criado para combater drogas, funcionou como "intimidação política e esquadrão da morte". Em 1994, uma força americana de 20.000 soldados foi enviada ao Haiti para ajudar Aristide a retornar. Ironicamente, depois disso, a CIA continuou trabalhando com o FRAPH e o NIS. Em 2004, Aristide foi deposto novamente, com Aristide clamando que as forças norte-americanas o sequestraram.


18. Tentativa de golpe na Venezuela: Em 11 de abril de 2002, líderes militares venezuelanos tentaram derrubar o líder democraticamente eleito Hugo Chavez. A tentativa entrou em colapso depois de dois dias quando centenas de milhares de pessoas tomaram as ruas e unidades militares aderiram aos manifestantes.
A admnistração de George W. Bush era a única democracia no ocidente que não condenou a tentativa de golpe. De acordo com o analista da inteligência Wayne Madsen, a CIA organizou ativamente o golpe: "a CIA forneceu pessoal do Grupo de Operações Especiais, encabeçados por um tenente-coronel emprestado do Comando de Operações Especiais em Fort Bragg, Carolina do Norte, para ajudar a tentativa de golpe contra Chavez.

Um comentário:

  1. Parece ser impossível conseguir ser recrutado por um grupo desses...... Sou um Para militar, e trabalhar nessa área difícil demais,pois esses grupos parecem não quererem nenhum soldado

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