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domingo, 27 de setembro de 2015

Mensagem do Movimento Comunista Butanês


Comunicado publicado no dia 22 de maio de 2012 no blog thenewcommunistwave.blogspot.com pertencente ao Partido Comunista do Butão (MLM).

O comunicado apesar da nossa singela tradução, explica os motivos pelo qual a tentativa de se iniciar a guerra popular no Butão acabou frustrada. Também explica a atual situação do país, a questão dos refugiados, da luta interna que originou a facção de Vikalpa, e a estratégia de guerra popular utilizada pelo Partido.


Nós deste modo, gostaríamos de expressar em poucas palavras o sentimento da revolução butanesa assim como a refutação do exagero, desvalorização e a busca por um entendimento justificável da realidade. Obviamente como é conhecido que a revolução butanesa não teve um longo caminho, comparativamente nós caímos debaixo da perspectiva internacional e regional. Além disso, a revolução butanesa está enfrentando um retrocesso nesses dias. Para conhecer a causa deste fenômeno histórico alguém deveria estudar arduamente as circunstâncias objetivas e subjetivas que são responsáveis por isto. A consequência do oportunismo fortemente apodrecido tendo usurpado então o quartel general do nosso partido resultando numa divisão por um lado e por outro lado a interferência imperialista em nome de um tal terceiro restabelecimento nos país dos refugiados butaneses sendo aprovado pelas elites dominantes do Nepal e também veio a ser inesperadamente regressivo. A divisão veio a ser inevitável por causa das bases de Vikalpa que rapidamente caíram para o dogmato-revisionismo hoxhaísta que como não poderia ser transformada logo tornou-se hostil apesar da nossa saudável aproximação na luta interna. O oportunismo veio à tona quando Vikalpa produziu o “plano de Guerra Popular” que era totalmente copiado da guerra popular nepalesa sem nenhuma mudança de leve. As táticas principais expressas no plano são mecanicamente imitadas e ainda negligenciando as peculiaridades do estágio da iniciação da guerra popular no Butão. O fato peculiar é que as massas butanesas estão ao mesmo dentro e fora do país e os refugiados são incomparáveis militantes e mais organizados do que aqueles que estão dentro do país e não foram levados em conta por Vikalpa. O plano de mobilização dos destacamentos voluntários também foi mecanicamente imitado do Nepal.

A principal tendência de Vikalpa no contexto do grupo de mobilização é por um lado para negar a aceitação e documentação da essencialidade de mobilizar o grupo pronto de for a como sendo a peculiaridade do estágio de iniciação da revolução no Butão e por outro lado, mobilizar grupos de fora de maneira errada e assim estragar o campo. Isto parece um absurdo assim como o seu impulso para imitar a Guerra popular nepalesa, a maneira de formar quadros na capital e mobilizá-los nas áreas rurais antes da iniciação da Guerra popular nas quais fica impossível no contexto do Butão. O plano como um todo era inaplicável assim como estava for a de questão implementar as principais táticas expressas desse modo. Criticamos duramente e solicitamos para irem embora com o plano. Nós refutamos explicitamente como ecletismo as analises circunstanciais de Vikalpa. Nós dissemos que a implementação este plano poderia ser um intento aventureiro. Entretanto, a ideia dogmática de Vikalpa não foi corrigida ao contrário, se tornou hostil e intolerante na luta interna. Ameaças, idealização louca de erros e insuficiências e conspirações se tornaram seu lema na luta interna. Além do mais, exerceu a fração no partido e colocou na frente o plano de dissolver e reconstituir o então Bureau Político (BP). Após a reconstituição do BP, ele uma campanha deliberada de não cooperação para fazer a equipe de mobilização fracassar. Apesar da campanha de não cooperação e a hostilidade de Vikalpa, nós tivemos êxito em mobilizar dois destacamentos de combatentes voluntários no Butão. Em seguida, Vikalpa iniciou uma “missão” então chamada de arrastar de volta as equipes de destacamentos voluntários para o Nepal. Ele obviamente expressou sua visão reacionária e contra revolucionária no décimo quarto encontro e seu propósito de penalizar o camarada Vikram e o camarada Sagar primeiramente, depois cercar o destacamento e capturar o camarada Vikram. Esta “missão” não pode ser transformada apesar dos nossos esforços. Apesar de estarmos compelidos a estabelecer quartéis generais paralelos para coordenar e comandar especialmente dos destacamentos voluntários dentro do país. O décimo quinto encontro do comitê central (com a maioria dos quadros dos CCM) concluíram em se revoltar contra a clique de Vikalpa estabelecendo então uma autêntica, ardente responsável autoridade para cooperar com os destacamentos voluntários mobilizados no Butão. O encontro relatou como inferior as principais características do dogmato-revisionismo hoxhaísta de Vikalpa.

Imitação de outras revoluções, descuido com o fator lugar e o tempo fator, idealização dos erros e deficiências como fez Hoxha desatento a Stalin e ao comintern.

Entregar-se em essência para a organização partidária e compreender suas meras formas.


Assuntos de Investigação:

1. Derrota de fevereiro

Após o rompimento histórico em nosso partido, nós realizamos no campo a revisão das táticas que haviam iniciado a luta rural armada de classes bombardeando as urnas eletrônicas do governo reacionário. Só então ambos dos nossos destacamentos cada um no comando do meio e no comando do oeste foram respectivamente cercados e suprimidos pelas tropas reacionárias resultando na derrota de Fevereiro. Como a clique de Vikalpa era ambiciosa para cercar e suprimir nossos destacamentos, a derrota de fevereiro que encontramos é misteriosa. Não podemos dizer com provas materiais se havia ou não alguns elementos destruidores que se infiltraram no nosso novo partido para fazer o serviço da derrota de Fevereiro.

2. Explosão da Bomba Bumerangue

Após encararmos a derrota de Fevereiro, dois membros centrais da clique de Vikalpa em nome do início da guerra popular declarada por Vikalpa caíram presos em duas explosões separadas de bombas bumerangue em 4 de junho de 2008 . Um deles é Indra Bahadur Ghaley (c. Srijan que eles chamavam de Chitiz) que foi morto e outro é Chandra Bahadur Rai (c. Nikash que eles chamavam de Khandu) foi gravemente ferido e preso pelas tropas reacionárias. Achamos este incidente misterioso por ser um bumerangue no mesmo tempo em dois lugares separados.

3. Sobre a alegação de foquismo:

Vikalpa nos taxou como foquistas infundados tendo como mera referência nossa resolução/proposta do 12º encontro. A resolução foi colocada em diante basicamente nas seguintes mudanças das principais táticas militares.

1. Mobilização dos militantes prontos de fora para iniciar a Guerra Popular primeiramente com a força do “foco revolucionário ou foco maoísta”.

2. Transformação da Organização da Juventude no conceito YCL.

Apesar de o termo "Foco" não tínhamos desistido da estratégia de guerra popular do campo cercando em seguida as áreas urbanas; antes a enfatizamos e a incorporamos até o presente momento. A resolução foi claramente mencionada como estratégia de guerra popular prolongada. “Foco” (e não foquismo como taxam a camarada de Vikalpa) não é a essência da resolução, mas pelo contrário, a estratégia maoísta da guerra popular prolongada é de fato a essência.

4. Ameaça de ação física

Como declaramos a revolta do partido, um partido fake, chamado Partido Comunista do Butão (Maoista) veio à existência tentando pescar em águas turvas. O partido que nunca veio a existir no passado declarou uma ameaça de tomar ação física contra dois membros do nosso partido, citando seus nomes verdadeiros. E continua sendo um mistério sobre quem fez isto, mas se for ver pelas suas declarações, parece que foram feitas por agentes contra-revolucionários infiltrados no círculo comunista.

Por fim, chamamos para apoiar moralmente nosso círculo regional e internacional de fraternidade em nosso protesto contra o feudalismo doméstico, o expansionismo e intervenção indiano, a última intervenção imperialista na forma do terceiro reassentamento dos refugiados butaneses e a política de invasão na fronteira do revisionismo chinês. Embora o problema dos refugiados é um assunto adjunto em geral, e tem sido uma dura realidade por causa das várias complexidades, as comunidades de refugiados precisam ter uma importância vital tática e somente tática para iniciar a revolução armada no Butão. Isto é o porquê de termos dito ser uma das maiores peculiaridades do estágio de iniciação da Guerra Popular no Butão. Esta realidade fará o trabalho até as circunstâncias mudarem. Isto é por que os reacionários estão se hipervilanizando para dispersar e desviar deliberadamente a comunidade de refugiados para prolongar a vida da monarquia fascista Wangchuck do Butão. O reassentamento contínuo dos refugiados não foi só um dos problemas mais ardentes, mas também foi o decisivo impedimento em nossa revolução. Entretanto, requeremos um círculo de fraternidade para pressionar e parar a intervenção imperialista em nome da tal solução duradoura do terceiro reassentamento do país.

VIVA O MARXISMO-LENINISMO-MAOÍSMO!

VIVA O PCB (MLM)!!