É assim que deveriam ser chamados os partidos que adotam a sigla PCB e PCdoB, que aliás, não são partidos do povo, e sim um aglomerado de pseudo revolucionários, democratas burgueses e todo o tipo de oportunistas.
Apesar dos dois terem rinchas, um defender o governo federal genocida (PCdoB), e o outro bancar o revolucionário domesticado (PCB), ideologicamente são semelhantes: se dizem marxistas-leninistas, defendem o oportunista Luís Carlos Prestes, defendem o oportunismo do P.C. de Cuba, os revisionistas das FARC (que as vezes chegam a enviar saudações aos oportunistas do PCdoB).
Somente sob a luz do maoísmo nas luminosas trincheiras de combate poderemos alcançar o socialismo e o comunismo! |
Há tanta coisa para se comentar a respeito desses dois “irmãos briguentos”, principalmente no quando se trata em explicar o motivo que levou o antigo Partido Comunista do Brasil a cisão em 1962.
Em uma entrevista realizada com o jornalista Sidney Resende em 1988, o “cavaleiro do oportunismo” (assim que deveria se chamar ao finado Luís Carlos Prestes), fez a seguinte declaração a respeito de Stalin:
“Voltando à União Soviética, os sucessores de Lênin não conheciam essa realidade, e erraram muito. Esses erros é que estão sendo corrigidos agora pela Perestroika, que está substituindo tudo de falso que foi feito por Stalin e seus sucessores. Stalin, através da violência e do arbítrio, matando muita gente, como diz o camarada Gorbatchev, crimes imperdoáveis”.
E mais à frente, em uma única resposta, ele consegue oscilar desde o dogmatismo até o liberalismo, ou seja, dá para perceber o seu caráter vacilante:
“Não. Houve uma concepção muito falsa de Stalin e de outros dirigentes soviéticos sobre dialética. E alguns comunistas no Brasil cometeram muito esse erro. Havia companheiros aqui que ficavam indignados porque a União Soviética estava fabricando Coca-Cola. Comprou a licença e está fabricando porque a juventude soviética gosta de Coca-Cola, e o turista que visita o país também. A dialética não é assim. O socialismo não é a negação completa do capitalismo. É a superação. É eliminar o mau e aceitar o bom. Toda sociedade, todo o passado histórico, toda humanidade acumulou riquezas, que são utilizadas pelo socialismo. Por que não? Então, essa negação total é que estava errada”.
Mas, isso são águas passadas, mais de 22 anos se passaram, e vejamos agora as “pérolas” que podemos encontrar no atual site do PCB...
Em uma nota oficial do Coletivo União Comunista datado de 13 de março de 2010, há uma postagem com seguinte título: POR QUE ADERIMOS AO PCB.
Eis o que diz nos primeiros parágrafos da publicação:
“Nosso Coletivo se formou com base na disposição de alguns militantes, em sua maioria rompidos com o PSTU no final dos anos noventa, de resistir ao processo de institucionalização e de capitulação ao regime democrático-burguês das organizações de esquerda no Brasil. Combinada com essa disposição, estava a intenção de batalhar pelo reagrupamento dos revolucionários, necessidade vital ante a ofensiva do capitalismo desde o desmonte da União Soviética.
Considerando as condições da conjuntura adversa, as debilidades de um punhado de militantes isolados, podemos dizer que sua trajetória rendeu alguns frutos. Nosso coletivo não se restringiu a discussões internas, manteve uma permanente ação militante, editou panfletos, boletins e até mesmo um jornal regular, O Proletário. Além disso, orientou seus membros no sentido de se estruturar e se organizar junto a nossa classe, animando suas atividades sindicais e culturais.
A consciência de que nosso caminho não deveria ser o de construir mais uma seita de esquerda, atrelada a um "messias do marxismo", detentor de todas as respostas, nos levou desde o começo a nos reconhecer enquanto marxistas militantes, portando, comunistas. Reconhecemos e partimos das elaborações e aportes dos nossos dirigentes históricos: Marx, Engels, Lênin, Trotski, Gramsci e Rosa Luxemburgo. Procurando nos afastar, corretamente, dos exclusivismos sectários e reducionistas”.
Como se pode ver, o PCB é eclético quando as ideologias, aceita revisionistas de todo o tipo, desde “marxistas-leninistas anti-Stalin” até trotskistas, e outros seguidores de teses revisionistas, oriundas de Gramsci e Rosa Luxemburg.
Existem mais pérolas publicadas no site do PCB, eis aqui uma em que “o sujo fala do mal-lavado”, uma publicação onde o PCB denuncia o coro que o deputado do PCdoB, Aldo Rebelo fez com o fascista Jair Bolsonaro ao votarem contra lei de revisão da anistia, que visa punir os antigos participantes do regime militar fascista brasileiro, que durou cerca de 21 anos (1964-1985).
Nesse informe, publicado em outubro de 2011, resolveram fazer uma análise sobre a Guerrilha do Araguaia e sobre a linha maoísta adotada pelo antigo PCdoB nos tempos da guerra popular, veja só o festival de bobagens:
“Temos, no PCB, muitas divergências com o PCdoB, fundado em 18 de fevereiro de 1962, inclusive em relação à Guerrilha do Araguaia, que consideramos um grande erro por tentar transpor mecanicamente para o Brasil uma forma de luta que foi adequada à realidade chinesa, uma receita de revolução do campo para a cidade, quando a classe operária urbana já tinha importante protagonismo em nosso país, acentuando a contradição entre o capital e o trabalho. Mas os heróis do Araguaia merecem a homenagem do PCB. Eram verdadeiros COMUNISTAS”.
Afinal de contas, eram comunistas ou mecanicistas que negavam o papel dos operários brasileiros dos anos 60???
Daí vem aquele famoso bordão “o maoísmo só é aplicável para a realidade chinesa”. Dá pra ver que o pessoal do PCB nunca compreendeu os princípios do maoísmo, e nem mesmo sabe da sua universalidade e parecem ignorar a sua exitosa aplicação nas guerras populares e nos governos de nova democracia dos nossos irmãos peruanos, que desde 1980 assumiram o papel de vanguarda das revoluções. Parecem ignorar os camaradas da Índia, Turquia, Curdistão, Iraque, Afeganistão, e tantos outros, mas quando se trata dos revisionistas cubanos, e do regime democrata-burguês da Venezuela, eles parecem prestar bem a atenção...
Foi dito muita coisa sobre o PCB, sendo que nem precisaria, afinal só o fato de serem eleitoreiros já é a amostra de uma atitude deplorável entre aqueles que se declaram “marxistas”. Mas tem também o PCdoB, outro amontoado de aberrações políticas que serve de capanga do governo burguês e de capacho de partidos revisionistas como o P.T. da Coréia, P.C. de Cuba, Vietnã e da China.
O PCdoB atual é muito, mas muito diferente do PCdoB dos tempos do Araguaia, época em que sustentavam a revolução proletária e pensamento Mao Tse-tung (assim se chamava o maoísmo nos anos 60), mas de 1976 em diante o partido sob o comando do oportunista João Amazonas passou a negar a revolução proletária no Brasil e o maoísmo, enveredando para o revisionismo albanês de Enver Hoxha e Ramiz Alia e pela via eleitoreira. Na verdade o que sobrou de comunista neste partido foi apenas a consigna.
Eis aqui uma das diversas maravilhas ditas por João Amazonas no começo dos anos 80 em um informe sobre a infiltração trotskista dentro do PT:
“Mas no PT há setores sadios, sindicalistas sinceros, democratas conseqüentes, trabalhadores combativos. Formam, aliás, a parte principal dos que fundaram e sustentam o Partido dos Trabalhadores”.
Como se sabe, o PT jamais foi um partido proletário, nem um partido combativo, sempre foi um amontoado de lixo ideológico pequeno-burguês, e trade-unionista. Logo, onde há lixo ideológico há social-democratas e trotskistas, coisa que o PT sempre abrigou, desde a sua fundação em 1979-80. Desde seu histórico presidente, Luís Inácio Lula da Silva sempre se mostrou um oportunista, apesar de se dizer socialista nos 80, era apoiador do contra-revolucionário polonês Lech Walesa.
Dois reacionários: o democrata-burguês Lula, e o agente da CIA, Lech Walesa. |
O atual programa político do PCdoB não visa a tomada de poder, mas, visa alcançar o socialismo através de reformas políticas e sociais fazendo alianças com partidos pseudo-marxistas e de extrema direita.
No vocabulário do partido parece não existir as palavras “ditadura do proletariado”, mas, existe a palavra “socialismo por vias democráticas”, e existe o chavão “com Lula e Dilma para o Brasil seguir mudando”.
Além da linha de João Amazonas ter dado os moldes do que é o PCdoB atualmente, não bastou João Amazonas ser eleitoreiro, ele também tinha que ser anti-maoísta, como mostra essa frase retirada de um artigo intitulado “Acontecimento Histórico: o 7º Congresso da Internacional Comunista” publicado na revista Princípios nº 11, de agosto de 1985:
“Os revisionistas, os maoístas, titistas, os euro-comunistas, os doutrinadores de “esquerda” manifestam sérias incompreensões quanto ao conteúdo do documento básico do Congresso, refutam-no a partir de posições de direita ou de “esquerda”, interpretando-o de um ponto de vista falso”.
O Congresso referido neste trecho é o congresso VII Congresso da Internacional Comunista realizado em agosto de 1935, aonde o camarada George Dmitrov publicou no informe “Ao VII congresso da Internacional Comunista” sobre a formação do frente único da classe operária contra o fascismo.
Mas João Amazonas falam que os maoístas não compreendem e até refutam esse documento, pura mentira, ou por acaso, não foi o Partido Comunista da China sob a liderança do presidente Mao quem liderou a frente única nacional antijaponesa nos anos 30? Por acaso não foi essa frente responsável por unir todas as classes da China inclusive os reacionários do Kuomintang na luta contra os invasores japoneses a partir de 1936? A resposta é sim, então, de onde surgiu a idéia de que os maoístas “manifestam sérias incompreensões quanto ao conteúdo do documento básico do Congresso” ?
Recentemente, na propaganda política do PCdoB, contava-se um pouco a história do partido, e falava de Maurício Grabois, João Amazonas e Luís Carlos Prestes.
Quem bolou essa propaganda provavelmente além de ser muito oportunista não conhecia o Luís Carlos Prestes agente do social-imperialismo soviético, e muito pior, fazia coro com a ditadura militar até 1968, como foi denunciado no jornal do antigo PCdoB, A Classe Operária, em abril de 1969, e também não conhecia o passado de Maurício Grabois morto em 1973, que apesar de ser do PCdoB era anti-maoísta e “denunciou os excessos” da Grande Revolução Cultural Proletária.
Isso tudo sem esquecer o maior reboliço que deu com o ex-ministro do esporte Orlando Silva que é do PCdoB metido com mutretas de ONG’s, acabou sendo destituído do ministério e sendo substituído por Aldo Rebelo, outro comparsa do PCdoB.
Aqui tem um trecho retirado de um artigo publicado no jornal A Nova Democracia, que mostra de modo mais detalhado o esquema de corrupção de Orlando Silva e seus comparsas:
“A corrupção generalizada que permeia a ação entre amigos dos contratos firmados entre o Ministério do Esporte, chefiado pelo pecedobê, e ONGs comandadas por gente ligada a esse mesmo partido, conduziu à queda do 'superministro' Orlando Silva. Ele é o sexto ministro a deixar o gerenciamento Roussef pela porta dos fundos após denúncias de corrupção”.
“As primeiras denúncias contra o então ministro foram veiculadas pelo monopólio das comunicações. O policial militar João Dias Ferreira, ex-militante do pecedobê de Orlando Silva, o acusou de receber uma bolada em dinheiro vivo na garagem do Ministério do Esporte, no fim de 2008. Esse dinheiro seria para o programa 'Segundo Tempo', que destina verbas à ONGs. O ministro receberia, segundo afirmou João Dias, uma comissão de 20% sobre essas verbas do dito programa, o que teria rendido aproximadamente R$ 40 milhões ao longo de oito anos. Encontra-se metido no mesmo puçá o ex-ministro do esporte e atual governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, que era do pecedobê e agora está no PT”.
“Novas denúncias seguiram envolvendo a esposa do ministro, Cristina Lemos Petta, ligada a uma ONG dirigida pelo pecedobê, atingindo também o seu cunhado, Gustavo Petta, ex-dirigente da UNE, que foi exonerado do cargo de Secretário dos Esportes de Campinas, São Paulo, após as denúncias contra o ex-ministro do esporte”.
“Orlando Silva foi duas vezes ao Congresso tentar se explicar. Tentou desqualificar seu denunciante. Ele chegou mesmo a acreditar que resistiria em seu cargo. Até o dia 22 de outubro, denúncias apontavam 15 pessoas ligadas ao Ministério do Esporte — lista encabeçada pelo próprio ministro — envolvidas no esquema de corrupção. Além dos contratos milionários com ONGs travestidas de projetos de cunho esportivo, Orlando Silva tornou-se proprietário, em 2010, de um terreno de 90 mil m² em Campinas, adquirido à vista”.
Camaradas que estão se levantando! |
Esse amontoado de crápulas não são comunistas, seja PCB, PCdoB, PCML, PCR... O Partido Comunista do Brasil precisa ser reorganizado sob a luz guia do maoísmo, conduzindo as massas em guerra popular contra o imperialismo e contra o governo reacionário.
Como já dizia o presidente Mao: “voltaremos entre risos e cantos triunfais, nada é impossível neste mundo”, então, o Partido Comunista deve ser reorganizado, tendo como guia o maoísmo, e guiar as massas rumo a ditadura do proletariado nas luminosas trincheiras de combate.
VIVA A REVOLUÇÃO PROLETÁRIA MUNDIAL!
ABAIXO O REVISIONISMO! VIVA O MAOÍSMO!
RECONSTITUIR O PARTIDO COMUNISTA DO BRASIL!
nem li
ResponderExcluirEu estou cada vez me interessando mais pelo maoísmo. Mas você não considera que tanto o culto da personalidade (se houve) quanto a violência da revolução cultural foram exagerados? Vendo alguns vídeos no youtube eu estranhei muito algumas atitudes da juventude referenciando o Mao.
ResponderExcluirDurante a rev. cultural surgiu uma linha oportunista de esquerda que acreditava que se batessem nas pessoas, elas deixariam a mentalidade capitalista de lado, como se pode ver, essa linha se mostrou contra-revolucionária. A esposa do presidente Mao (camarada Jiang Ching), que na época era responsável em parte pela grande revolução cultural, fez a seguinte declaração:
ResponderExcluir"NÃO BATAM NOS OUTROS. A LUTA FÍSICA SÓ AFETA A CARNE E OS OSSOS; A LUTA DE PENSAMENTO AFETA O CORAÇÃO".
O DIONATA TÁ CRIANDO JUÍZO!
ResponderExcluirxDDDD
Camarada, quero dizer que é um grande prazer contribuir com seu blog e quero dizer que estou pagando pau do seu trabalho. Daqui a alguns dias o lerei com calma.
Dionata, o Ivan Pinheiro é a favor de tirar o monopólio das drogas dos criminosos e passar para o estado, não é a favor de drogas.
ResponderExcluirEu sou a favor de lutas legais e ilegais, como fizeram Mao e Lênin.Participação parlamentar só como parte restrita da luta, é só um temperinho da luta.
Mas eu acho que seu tom tinha de ser mais apelo pela união dos comunistas e menos de que todo mundo é reaça, menos eu. Uns acerta e erram mais, outros menos, mais paciência, pô --embora existam esses trotskos no pcb que mereçam.
Abs do Lúcio Jr.
Dionata, eu gostaria de sugerir a publicação desse texto meu aqui:
ResponderExcluirhttp://revistacidadesol.blogspot.com.br/2011/05/chinesa-ou-moda-chinesa-notas-sobre-o.html
Publiquem e metam a ripa! Quero ver críticas! Godard é burguês? O filme é revisionista? Joguem pedras, meus amores!
Abs do Lúcio Jr!
Suposto camarada, em primeiro lugar, aonde Ivan Pinheiro quer chegar com a legalização do genocídio? De modo direto ou indireto a droga acaba financiando governos contra-revolucionários. Essa lei hipócrita jamais vai tirar as droga do monopólio de criminosos, ao contrário, vai transformá-los "grandes empreendedores", da Uzi à caneta que assina grandes contratos com a Souza Cruz, o criminoso não se encontra apenas na periferia, (periferia aliás é lugar de maiora operária e guerreira) criminosos nós também encontramos em suas confortáveis salas, de onde partem a ordem de oprimir as massas. Ivan Pinheiro é uma ratazana burguesa com um discurso esquerdóide.
ResponderExcluirMeu caro, de onde vem a união com os comunistas? Vem da luta de duas linhas. Partidos comunistas tem uma luta de duas linhas: uma representa a linha vermelha e revolucionária. A outra representa a linha negra, contra-revolucionária. É através do sistema delineado pelo presidente Mao de unidade-crítica-unidade que o partido pode ganhar um caráter monolítico. Seja uma unidade pela linha vermelha ou uma unidade pela linha negra, como é o caso do PCB, que se colocado de frente com os princípios revolucionários estabelecidos por Marx, Engels, Lenin, Stalin, Mao Zedong e Abimael Guzmán, seria esmagado, e consequentemente será, com a reconstrução do Partido Comunista e o início da luta armada.
Uma coisa é unir-se com comunistas revolucionários, outra coisa é unir-se com oportunistas de direita e de esquerda.