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sábado, 16 de junho de 2012

Honra e glória aos heróis caídos!


Entre 18 e 19 de junho de 1986, 254 presos políticos e prisioneiros de guerra peruanos foram covardemente assassinados pelas tropas de repressão sob a batuta do ditador Alán Garcia Pérez.

Os prisioneiros da ilha de Callao, e nos presídios de Frontón e Luringancho se rebelaram contra os militares fascistas que utilizavam aquelas prisões como grandes centros de tortura e extermínio de comunistas. A repressão e as condições subhumanas daquelas prisões fizeram com que os presos políticos se rebelassem e convertessem aquelas grandes masmorras em luminosas trincheiras de combate.

Segundo contam antigos membros do PCP, ainda no dia 7 de junho  (11 dias antes do início do massacre) as forças de repressão já planejavam um grande extermínio de prisioneiros.

Pois bem, os presos políticos e prisioneiros de guerra já haviam planejado ha algum tempo a resistência nos presídios, como em Frontón, com um sistema ao estilo “formiguinhas” eles construíram um bunker com capacidade para abrigar 150 pessoas e conseguiram cimentar em parte as janelas do presídio.

Em outras prisões, os camaradas improvisam lanças, arco e flecha, balestras, facas, explosivos plásticos conhecidos como “queijo russo”, e no caso de Luringancho, os presos improvisaram coletes a prova de balas com as bandejas do refeitório.

Apesar da fabricação das armas brancas, em Frontón os presos conseguiram fazer alguns agentes prisionais de refém, conseguindo capturar 3 fuzis e uma pistola, fazendo com que a resistência em Frontón durasse mais (cerca de 13 horas).

O fator psicológico também influenciou bastante, toda vez que os petardos das tropas reacionárias não afetavam as paredes dos presídios, os camaradas gritavam “viva la revolución", e entoavam cantos de batalha. Assim, os fascistas tiveram de usar bombas bem mais poderosas, destruindo grande parte das prisões de Luringancho e Frontón.

Quando os camaradas resistentes se entregaram, a liderança saiu primeiro entre os escombros cantando “A Internacional”, as tropas fascistas iniciaram a fuzilaria contra os camaradas, assim, mataram 254 combatentes vermelhos. A maioria desses combatentes havia sobrevivido aos ataques durante a resistência na prisão. O que aconteceu foi que os militares mataram a sangue frio depois que eles já haviam se entregado, provocando assim uma das maiores chacinas contra prisioneiros na história do Peru.

O Partido Comunista do Peru no ano seguinte adotou o dia 19 de junho como Dia da Heroicidade, em honra aos heróis caídos, esse dia até hoje é comemorado pelos comunistas e revolucionários do mundo todo.

Relembramos com honra e glória estes combatentes que nos servem de inspiração para prosseguir no combate contra todo o tipo de força reacionária, nos inspiram a tomar a firme decisão em dar a vida ao Partido, à revolução proletaria, a servir as massas de todo o coração, e ao marxismo-leninismo-maoísmo e Pensamento Gonzalo!

Um comentário:

  1. Grande notícia camarada, ao que parece a guerra popular será reiniciada no Nepal por comunistas inconformados com as atitudes de Prachanda.

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