Provavelmente
Nelson Mandela é uma das maiores figuras do século passado, tornou-se famoso
pela sua luta contra a opressão branca na África. Temos visto que a mídia tem
lamentado a morte de Mandela, que sempre foi mostrado como um “grande líder”, e
exaltado pela sua luta pacífica em resistência ao regime de segregação racial
que por quase 80 anos vigorou oficialmente na África do Sul.
Mandela
foi uma das pessoas que mais tempo ficou presa por motivos políticos, quase
trinta anos preso por lutar contra um regime opressor e fantoche dos interesses
coloniais da Inglaterra.
Muita
gente se ilude com a propaganda do Mandela “bonzinho” e “progressista”, porém
deve-se considerar que em sua vida política ele atuou de forma contraditória, outrora
guerrilheiro e defensor de Stalin, depois se tornou pacifista, pedindo para que
o povo de desarmasse e assim pudesse concorrer às eleições de um estado ainda
racista, ainda lacaio do imperialismo norte-americano e britânico. Desse jeito
surgiu o Mandela tão exaltado pela mídia imperialista, o pacifista e
“conciliador” (segundo o ex-presidente sul-africano Frederick de Klerk).
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