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segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Segue a luta na Kampuchea


Remanescentes do ERK em Pailin, 1988.

Há algum tempo atrás recebemos a notícia de que os remanescentes do Partido da Kampuchea Democrática (Partido Comunista da Kampuchea) continuam a luta contra o imperialismo, e a monarquia. Supostamente estariam dando continuidade ao governo revolucionário estabelecido em Pailin após a invasão social-fascista do Vietnã em 1979.

De acordo com a notícia recebida por camaradas da Turquia e Tailândia, a monarquia fascista estaria censurando qualquer notícia da continuidade do processo revolucionário no Camboja.

Justamente por falta de informações não podemos afirmar com total certeza, porém, deve-se levar em contar o fato de que existe uma forte campanha de demonização dos comunistas cambojanos, tanto dentro do Camboja como a nível internacional. O Camboja não é o único exemplo, países como Peru, Geórgia, Rússia, China, e Polônia também mobilizam campanhas de difamação aos históricos dirigentes da luta dos trabalhadores.

A monarquia cambojana tem gastado muito dinheiro com a divulgação de mentiras aos jovens cambojanos. O imperialismo por sua vez trata de fazer divulgação a nível internacional, através de pseudo-historiadores, pseudo-intelectuais, que algumas vezes conseguem semear dúvidas e discórdia no seio de organizações combativas.

 O pouco das notícias que escapa da censura imposta pela monarquia fascista é de que os remanescentes do Exército Revolucionário e do governo da Kampuchea Democrática ainda são muito respeitados e admirados pelas pessoas do interior, principalmente os que viveram durante o regime revolucionário dos camaradas Nuon Chea, Khieu Samphan e Pol Pot.

Em 1970 quando a luta revolucionária se estendia no Laos, Vietnã, e Camboja, o presidente Mao declarou: “É o imperialismo norte-americano que teme os povos dos diversos países do mundo. Apavora-se com o mais leve sopro da brisa sobre a relva”. Assim continua o imperialismo norte-americano. Por isso, organizou em 2009 um tribunal fantoche junto com a ONU para perseguir dirigentes revolucionários como Nuon Chea e Khieu Samphan.

O camarada Nuon Chea como grande professor revolucionário não deu um passo atrás em suas convicções revolucionárias, não teve medo dos seus algozes, defendeu o legado revolucionário da Kampuchea Democrática, desmascarou as mentiras que foram lançadas contra os revolucionários que verteram sangue suor e lágrimas pela libertação da Kampuchea.

Assim como muitos camaradas acabam enganados pelas mentiras lançadas pelos agentes do pentágono, ou dos serviços secretos nacionais, nós também fomos enganados ao acreditar que a luta na Kampuchea teria terminado em 1999. Portanto, vemos como um momento oportuno em declarar o nosso erro, e poder dizer com orgulho que mais um povo no mundo se levanta contra o imperialismo e seus lacaios!

Honra e glória aos prisioneiros políticos no Camboja!

Viva a revolução proletária mundial!

Abaixo à desinformação lançada pelo imperialismo e seus lacaios!

Viva o legado revolucionário do camarada Pol Pot!

3 comentários:

  1. Grande Dazibao,

    Recebi a informacao que o Khmer Vermelho, depois de ser deposto pelo Vietnam, nao tendo apoio nem da China e nem da URSS, recorreu ao EUA, Carter, Reagan e Thatcher, recebeu armamentos e foi financiado para desestabilizar a Indochina.... essa informacao procede? vc sabe de algo a respeito disso? desde jah agradeco sua atencao

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  2. Fala-se muito nisso. Porém, a verdade é que tanto os EUA, como a URSS, financiaram a luta CONTRA o PCK. A China até 1978 mais ou menos ainda dava um bom apoio ao regime de Nova Democracia instalado na Kampuchea. Depois disso o apoio só se deu no papel e foi até 1982. A Coréia do Norte também fez a mesma coisa. Apoiou apenas no "papel" quando os vietnamitas invadiram o Camboja.

    Nos anos seguintes, os EUA e Inglaterra deram apoio à guerrilheiros no Camboja, mas não eram guerrilheiros comunistas e nem do PCK. Eram grupos terroristas que apoiavam a volta do regime fascista de Lon Nol.

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  3. Mas o apoio moral da Coréia é válido, não ajudaram materialmente por ser um país pobre e com as dificuldades da guerra

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