“Um comunista deve
combater o revisionismo incansável e implacavelmente”
Presidente Gonzalo
Estas são as sábias palavras do doutor Abimael Guzmán
Reynoso (presidente Gonzalo) chefe máximo da revolução proletária no Peru.
Enfim, por que lutamos contra o “revisionismo”? Por que ele
é considerado tão perigoso? O que fazer para combatê-lo? Quem são os
revisionistas? Pois bem, talvez essas questões estão a martelar na consciência
de alguns camaradas menos preparados ideologicamente, principalmente naqueles
que pela primeira vez se deparam com esse termo: revisionismo.
Então, o que vem a
ser o revisionismo? Em poucas palavras o revisionismo deriva do verbo
revisar ou rever. Esse termo entre os comunistas é utilizado para taxar todos
aqueles que por diversas razões queiram rever, ou melhor, renegar as bases do
marxismo-leninismo-maoísmo. É claro que existiram e ainda existem questões a
serem resolvidas entre os comunistas, até mesmo Vladimir Lênin acrescentou
vários pontos importantes à teoria de Marx e Engels, assim, dando origem ao
leninismo. O trabalho de Lenin teve êxito, além corrigiu e complementou
questões pendentes na teoria de Marx sem nunca renegar as suas bases, como a
luta de classes, a função do partido comunista e a luta armada como ferramenta
crucial na tomada do poder pela classe operária.
Os revisionistas sejam infiltrados dentro de uma organização
comunista saudável ou fora dela, sem querer ou mesmo querendo, cumprem o papel
de ferramentas utilizadas pelas forças retrógradas, os burgueses,
imperialistas, fascistas, etc, justamente porque com a negação de aportes
fundamentais do marxismo, geralmente o ponto de quebra acontece em relação a
questão da tomada do poder, seja por medo, ou por ganância, vários partidos ou
parte de vários partidos renegaram a guerra popular para se tornarem
verdadeiros sanguessugas do estado burguês, quer dizer, abandonaram a luta
autêntica para se lançarem em uma disputa de cargos dentro do regime
burocrático burguês, temos como claro exemplo o PCdoB, e o PCR, que até uns
trinta e poucos anos atrás estavam na luta para consolidar o poder operário
organizando células clandestinas do partido e células do Exército Popular. Isso
auxilia os reacionários em seus argumentos mais sórdidos, em dizer que o
comunismo é um fracasso, que a luta de classes está ultrapassada ou só poderia
ser usada caso algum governo fascista de extrema-direita tomasse o poder à
força e não corresponde à realidade do atual século, e por outro lado,
revisionistas como os do PCdoB, consideram o atual governo e suas coligações
esdrúxulas como “progressistas”, acreditam que o exército brasileiro “esteja
comprometido com a democracia”, ora senhores, os crimes cometidos pelo exército
brasileiro no Haiti e nas favelas “pacificadas” é um lindo exemplo do
“comprometimento” do braço armado da burguesia e do imperialismo.
Dois grandes mestres no revisionsimo: Fidel Castro e Josip Broz Tito |
Friederich Engels nos ensina que durante toda a sua luta, o
movimento operário acumula um colossal monte de lixo, ou melhor, dentro do
movimento operário e revolucionário no curso de suas lutas, surgem desvios e
seus desviados, a solução para isso, segundo Lenin, seriam os expurgos, que por
sinal deram muito certo durante a gestão de Lenin e Stalin, porém, com o tempo
e a experiência amarga de outros partidos comunistas, Mao Tsé Tung constatou
que os meros expurgos não seriam o suficiente para neutralizar os elementos
burgueses dentro do partido, dever-se-ia cortar o mal pela raiz, quer dizer,
mesmo não havendo a burguesia como classe dominante na China pós-1949, ainda assim
manifestavam-se ideais burgueses dentro do partido, isso ocorre porque mesmo a
burguesia tendo sofrido um duro golpe na questão econômica após a revolução de
1949, ainda permanecia a cultura e os costumes burgueses que do seio das massas
ia parar no seio do partido, exemplos históricos não faltaram para embasar esse
aporte importantíssimo delineado por Mao Tsé Tung à frente do Partido Comunista
da China; a União Soviética que até a morte de Stalin servia como baluarte
revolucionário, e crescia espantosamente, em três anos teve seu crescimento
econômico reduzido drasticamente (até a morte de Stalin a URSS crescia em torno
dos 15% ao ano, e a partir de 1960 crescia no máximo 4 ou 5% ao ano). O golpe deve ocorrer no tronco e na raiz,
quer dizer, não basta apenas derrotar a burguesia na questão econômica, mas
também questão social/cultural, por isso, deve haver uma revolução cultural nos
mesmos moldes delineados por Mao Tsé Tung.
Ainda assim, essa não é uma luta que pode ser resolvida em
questão de 10 ou 20 anos, um país como a China, por exemplo, viveram milênios
de exploração e humilhação, a luta de quem vencerá a quem compreende um grande
espaço de tempo.
Além da redução na economia (que mais tarde traria colapso à
União Soviética e aos países que acabaram convertidos em meros satélites
durante os anos 60), ocorreu o ataque ideológico, a figura de Stalin fora
atacada e renegada, enquanto que os defensores de Stalin foram expulsos do
Partido Comunista da União Soviética e de outros partidos que passaram a seguir
a mesma linha ideológica degenerada. Além do ataque à figura do comandante
supremo Josef Stalin, também houve a negação da luta de classes dentro da URSS
(Kruschov no comando do partido dizia que a URSS estava prestes a alcançar o
comunismo e que com isso não existia mais luta de classes dentro do país), e a
negação da luta armada como ferramenta essencial para a tomada de poder por
parte do proletariado. Toda essa sujeira feita por Kruschov e continuada ao
longo dos anos até a queda final do revisionismo soviético são uma pequena
amostra da periculosidade da ideologia burguesa infiltrada no partido, que,
pode levar ao colapso total a economia e ideologia socialista ou podem
simplesmente mudar os métodos de direção, quer dizer, a bandeira vermelha pode ser
usada como tapete vermelho do capital estrangeiro em países revisionistas
(ficam como exemplo atual China, Cuba, Vietnã e Laos).
O revisionismo apesar de levar sempre ao mesmo fim,
apresenta formas diferentes de se chegar à completa estagnação do movimento revolucionário,
às vezes apresenta formas descaradas e outras vezes pode parecer até
imperceptível se não for submetido à uma análise profunda, pode assumir um
caráter antagônico ou não-antagônico. Existe uma porção de nomes dados à
diversas variantes do revisionismo, aqui estão algumas mais famosas:
Trotskismo;
Castrismo;
Bolivarianismo;
Teologia de libertação;
Eurocomunismo;
Titoísmo;
Hoxhaísmo;
Socialismo de mercado;
Caminho Prachanda;
Filosofia Juche;
Kruschovismo/brezhnevismo;
Bukharinismo
Brownsteinrianismo
Eis uma pequena parte o “colossal monte de lixo”, que se
acumulou em mais de 160 anos (contando a partir de 1848 quando foi lançado o
Manifesto do Partido comunista) até chegarmos ao presente ano de 2012.
Pior que o revisionismo, só esse texto imbecil...
ResponderExcluirFidel Castro e Kim Il Sung revisionistas? Já procurou ler algo sobre a ideia Juche ou sobre Revolução Coreana antes de escrever tanta mentira? Saiba que me admiro muito de ver Trotsky na lista de revisionistas, já que o autor do texto herda várias características de um trotskista, com as mesmas birrinhas. Os mesmos tipos de reacionários que se infiltram nos partidos. São textos assim que dão margem para as forças reacionárias.
É lógico que uma hora ou outra algum militante do PCB/PCML ou do PCdoB apareceriam aqui destilando todo o ódio contra o blog, que ha um ano vem lutando incessantemente pela imposição do marxismo-leninismo-maoísmo entre os revolucionários de todo o mundo.
ExcluirSim, quem escreveu esse post certamente teve que ler e compreender a proposta dos líderes considerados revisionistas, no caso de alguns, teve que aturar a ladainha revisionista e demagoga desses líderes que falam em "revolução", que entram em extase ao falar de revolução de 1917, ou de revolução cubana, porém, nada entendem sobre revolução, acham que urnas substituem fuzis, acham que ricos podem ser boas pessoas, e acham que o ecleticismo de ideologias e o seguidismo são as coisas mais belas do movimento comunista internacional.